sábado, 13 de setembro de 2008

Investimos hoje na energia de amanhã

Já algum tempo chego a casa e não me deparo com as luzes das velas ou com o barulho insurtecedor do gerador, afinal temos tido quase sempre energia (a situação melhorou, provisoriamente claro), parece que ao longo dos tempos fomos nos habituando com o provisório no que concerne a oferta de serviços, e se calhar por este facto criamos um certo comodismo em nós mesmos e algo falhar, para nós “ta-se tudo bem”, o nosso nível de exigência baixou consideravelmente desde os tempos do antigamente, em que era oferecido um serviço e tantos. A verdade é que no caso da nossa energia acontece tal como a mensagem que a nossa companhia de energia informa, os mais atentos já reparam que o slogan da ENE é “investimos hoje na energia de amanhã”, uma ideia que foi certamente tirada de um tablete de algum bar, “fiado só amanhã”… Para os mais optimista estamos em altura de mudanças, do desenvolvimento sustentável, para mim, Angola, Africa será sempre “l'obscurité” no seu todo (berço, povo, mentes, estrutura organizacional e principalmente as politicas de governação)…
N.S

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O verdadeiro Ronaldo, grande e eterno fenómeno

BIOGRAFIA
Aos 29 anos, Ronaldo Luís Nazário de Lima, craque do AC Milan, além de embaixador das Nações Unidas, é uma das celebridades mais importantes do mundo. Seu talento, sua perseverança e seu carisma o transformaram num dos rostos mais conhecidos do planeta. Ídolo e principal jogador da seleção brasileira nos últimos 13 anos, Ronaldo tem uma história de sucesso baseada em muita luta e superação.
O astro nasceu no Rio de Janeiro, em 22 de setembro de 1976, no subúrbio de Bento Ribeiro, filho de família humilde. Mais novo entre três irmãos, “Dadado” – seu apelido de infância – não demorou a mostrar as qualidades que o transformariam, aos 20 anos, no melhor jogador do mundo, em 1996, posição consolidada com mais duas eleições, em 1997 e 2002.
O atacante começou a jogar futebol de salão no Valqueire e, posteriormente, no Social Ramos, clubes do subúrbio do Rio. Logo chegou ao modesto São Cristóvão, de onde, ainda com idade sub-17, foi negociado com o Cruzeiro, de Belo Horizonte, uma das principais equipes do país, em 1993. O menino prodígio teve uma estréia precoce entre os profissionais, contudo, desde então mostrou onde podia chegar. Com apenas 16 anos, assinalou 12 gols no Campeonato Brasileiro, em 14 jogos disputados. No ano seguinte, marcou 23 no Campeonato Mineiro, do qual foi campeão e artilheiro. Acabou sendo convocado para a Copa dos Estados Unidos. Assim como Pelé, viajou para o seu primeiro Mundial aos 17 anos e dele retornou com a taça de campeão.
Após a competição, a jovem promessa transferiu-se para o PSV Eindhoven, clube pelo qual se tornou artilheiro do campeonato nacional e campeão da Copa da Holanda, em 1995, com a expressiva marca de 66 gols em 71 jogos.
Sua simples presença em campo já assustava os zagueiros adversários. Nessa época Ronaldo começou a se firmar como titular da seleção brasileira, na disputa da Copa Umbro de 1995 Na temporada seguinte, estava no poderoso Barcelona, agremiação pela qual marcou 48 gols em 51 jogos. Foram 10 meses inesquecíveis, coroados com os 34 gols em 37 jogos pela Liga. Na Espanha, Ronaldo inventou a famosa comemoração em que imita um avião planador, sua marca registrada.
Na equipe catalã o jogador conquistou a Supercopa da Espanha, a Copa do Rei e a Recopa da Europa. Seu estilo de arrancadas em velocidade e dribles desconcertantes encantou não somente os espanhóis, mas também os italianos. Em 1997, a Internazionale de Milão o contratou a peso de ouro. A expectativa foi tamanha que o atleta atraiu 60 mil torcedores ao estádio em sua estréia, num amistoso contra o Manchester United.
Mesmo diante da forte marcação, principal característica do duro futebol italiano, Ronaldo sagrou-se artilheiro do campeonato nacional. Seus gols o fizeram receber o célebre apelido de “Fenômeno”. Na Inter, Ronaldo conquistou a Copa da UEFA em 1998, e venceu goleiros por 49 vezes, em 68 jogos. Obteve, inclusive, a melhor média de gols na história do Campeonato Italiano, na temporada 97/98.
Ainda na Itália, Ronaldo viveu o outro lado da carreira. Uma grave contusão no joelho direito, ocorrida em 1999 e agravada em 2000, o fez parar por quase dois anos. O atleta precisou se submeter a duas cirurgias e um doloroso processo de recuperação.
Dado por acabado, o Fenômeno ressurgiu melhor do que nunca. Viveu um conto de fadas que emocionou o planeta no Mundial de 2002. Na Copa da Coréia e do Japão, o atacante se tornou o principal jogador da seleção brasileira e artilheiro da competição, com 8 gols. Do drama experimentado na final da Copa de 1998 à glória em 2002, Ronaldo protagonizou a mais épica saga de um jogador na história das Copas do Mundo.
Contratado a peso de ouro pelo poderoso Real Madrid, Ronaldo conquistou, entre outros títulos, o Mundial Interclubes de 2002. Terceiro artilheiro da história da seleção brasileira, o goleador poderá, assim como Pelé, levantar seu terceiro Mundial. Em 2006, tornou-se o maior artilheiro da história das Copas do Mundo, superando o alemão Gerd Müller.
Em 2007 Ronaldo retornou à Itália, dessa vez ao Milan para reeditar o mesmo sucesso que o fez ser chamado de Fenômeno pelos italianos.
Além de craque de talento inquestionável, Ronaldo empresta sua imagem a campanhas pela paz, atuando como Embaixador da ONU. Esteve em países abalados por guerras, onde sua presença foi capaz de comover correntes inimigas, como em Kovoso, no ano 2000. Em 2005, também em ação pacifista, visitou Israel e Palestina, incentivando a união de povos distanciados por conflitos que duram décadas.

Riscos controlados - Corpos Tatuados no futebol são alvo de prevenção

Hoje, mais do que nunca, o corpo é depositário de fés e crenças, mostruário no qual se registam episódios e afectos, e tela sobre a qual se celebram ocasiões únicas. Em Espanha, o tema fez capa na “Marca” – “Guerra à moda das tatuagens”, titulou o desportivo. Isto porque o departamento médico do Real Madrid passou a controlar “a forma como os jogadores se submetem às tatuagens no corpo” para prevenir a contracção de infecções que coloquem em causa a saúde do atleta. “É tudo uma questão de higiene”, lia-se, amiúde, na edição do jornal espanhol, o qual dedicou duas páginas a esta matéria.
Em Portugal, e entre os grandes, apenas o FC Porto cumpre esta “fiscalização”: se Meireles ou Lucho quiserem juntar nova “pintura” ao cardápio, têm de avisar o departamento médico dos dragões sobre onde e com quem irão tatuar-se. Benfica e Sporting, por seu turno, seguem via... profiláctica. “Há uma questão pessoal que deve ser levada em equação, porque, muitas vezes, os jogadores querem imortalizar imagens dos seus entes queridos. Nós aconselhamo-los para as questões das doenças infecto-contagiosas e adoptamos um discurso pedagógico”, diz Ricardo Maia, do gabinete de comunicação encarnado.
Gomes Pereira, médico dos leões, tende a partilhar da opinião de madridistas e portistas. “Formalmente, não há proibição nem controlo. Pedimo-lhes para que não o façam porque qualquer manobra invasiva, que atravesse a pele, provoca riscos”, afirma o clínico, para quem não está posta de parte a adopção de medidas proibitivas no futuro.
in record.pt
N.S

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Binômio de Newton

Denomina-se Binômio de Newton , a todo binômio da forma (a + b)n , sendo n um número natural .
Exemplo: B = (3x - 2y)4 ( onde a = 3x, b = -2y e n = 4 [grau do binômio] ).

Exemplos de desenvolvimento de binômios de Newton :
a) (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
b) (a + b)3 = a3 + 3 a2b + 3ab2 + b3
c) (a + b)4 = a4 + 4 a3b + 6 a2b2 + 4ab3 + b4
Nota: Não é necessário memorizar as fórmulas acima, já que elas possuem uma lei de formação bem definida., senão vejamos: por exemplo, o item (c) acima: Observe que o expoente do primeiro e últimos termos são iguais ao expoente do binômio, ou seja, igual a 4. A partir do segundo termo, os coeficientes podem ser obtidos a partir da seguinte regra prática de fácil memorização:
Multiplicamos o coeficiente de a pelo seu expoente e dividimos o resultado pela ordem do termo. O resultado será o coeficiente do próximo termo.
Observações:
1) o desenvolvimento do binômio (a + b)n é um polinômio.
2) o desenvolvimento de (a + b)n possui n + 1 termos .
3) os coeficientes dos termos eqüidistantes dos extremos , no desenvolvimento de (a + b)n são iguais .
4) a soma dos coeficientes de (a + b)n é igual a 2n .
Pergunta - Segundo Newton qual é a explicação para o seguinte fenomeno?
- 6 = - 6
4 - 10 = 9 - 15
4 - 10 + (5/2)2 = 9 - 15 + (5/2)2
(2)2 - 2 x 2 x 5/2 + (5/2)2 = (3)2 - 2 x 3 x (5/2)2 + (5/2)2
(2 - 5/2)2 = (3 - 5/2)2
((2 - 5/2)2)1/2 = ((3 - 5/2)2)1/2
(2 - 5/2) = (3 - 5/2)
2 = 3
???
N.S

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Na falta de asfalto usa-se o passeio

A necessidade dá origem a invenção, desde os tempos mais remotos que assim o é... E os angolanos não fogem a regra, na falta do asfalto usam o passeio... Sorte nossa, a invenção estar apenas ao alcance das mentes ávidas do saber… é que se assim não fosse estávamos tramados, ia ser bonito ia, (os carros todos a usar os passeios, um bocado por todo lado) …
A minha foto fi-la no Lubango… “Mais uma cidade em desenvolvimento, com aceitáveis atrasos nas obras, fruto da nossa sociedade… Pelos vistos, uma cidade habitada por gente inteligente, alias esperta, gente que não hesita em contornar novos caminhos para fugir a desorganização”
N.S

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

“uhm, não sei, nunca acompanhei a kilometragem”

Em 5 horas e meia fui de Benguela à província da Huila de carro, não posso dizer que é uma viagem agradável, mas divertida, lá isso é… Ainda é mais divertida se resolvermos saber com exactidão a distancia entre as capitais das referidas províncias… Fiz a mesma pergunta a varias pessoas que fui encontrando, “Quantos Km ainda faltam até ao Lubango”… My God, ouvi as repostas mais bizarras!!! “iihhhhhh, ainda vais andar muito”!!! “já falta pouco, uns 200 e tal kms”, ??? “uhm, não sei, nunca acompanhei a kilometragem” … Ouvi de tudo, s
o faltam mesmo apanhar o gajo do gato fedorento, e levar com o segue, segue, segue...
A verdade é que mesmo controlando pelo contador de kilometros não consegui precisar a distancia, a quantidade de desvios a que fui submetido é tão elevada que eu devo ter feito mais 20% da distancia real. Por isso não me perguntem a distância precisa, eu só sei a aproximada! Uns 300 e tal km…
N.S