domingo, 5 de dezembro de 2010

Muse - Discografia Completa

Showbiz
1. "Sunburn" 3:54
2. "Muscle Museum" 4:23
3. "Fillip" 4:01
4. "Falling Down" 4:34
5. "Cave" 4:46
6. "Showbiz" 5:16
7. "Unintended" 3:57
8. "Uno" 3:38
9. "Sober" 4:04
10. "Escape" 3:31
11. "Overdue" 2:26
12. "Hate This & I'll Love You" 5:09
http://depositfiles.com/files/2494h999u

Origin of Symmetry
1. "New Born" 6:01
2. "Bliss" 4:12
3. "Space Dementia" 6:20
4. "Hyper Music" 3:20
5. "Plug In Baby" 3:40
6. "Citizen Erased" 7:19
7. "Micro Cuts" 3:38
8. "Screenager" 4:20
9. "Dark Shines" 4:47
10. "Feeling Good" 3:19
11. "Futurism" 3:27
12. "Megalomania" 4:38
http://depositfiles.com/files/o1ox1iu68

Absolution
1. "Intro" 0:22
2. "Apocalypse Please" 4:22
3. "Time Is Running Out" 3:56
4. "Sing for Absolution" 4:54
5. "Stockholm Syndrome" 4:58
6. "Falling Away with You" 4:40
7. "Interlude" 0:37
8. "Hysteria" 3:47
9. "Blackout" 4:22
10. "Butterflies and Hurricanes" 5:01
11. "The Small Print" 3:28
12. "Fury" 5:02
13. "Endlessly" 3:49
14. "Thoughts of a Dying Atheist" 3:11
15. "Ruled by Secrecy" 4:54
http://depositfiles.com/files/0wq0rkb0h

Black Holes and Revelations
1. "Take a Bow" 4:35
2. "Starlight" 3:59
3. "Supermassive Black Hole" 3:29
4. "Map of the Problematique" 4:18
5. "Soldier’s Poem" 2:03
6. "Invincible" 5:00
7. "Assassin" 3:31
8. "Exo-Politics" 3:53
9. "City of Delusion" 4:48
10. "Hoodoo" 3:43
11. "Knights of Cydonia" 6:06
12. "Glorious" (Faixa Bonus) 4:38
http://depositfiles.com/files/pdse29q59

The Resistance
1. "Uprising" 5:02
2. "Resistance" 5:46
3. "Undisclosed Desires" 3:56
4. "United States of Eurasia (+Collateral Damage)" 5:47
5. "Guiding Light" 4:13
6. "Unnatural Selection" 6:54
7. "MK Ultra" 4:06
8. "I Belong to You (+Mon Cœur S'ouvre à ta Voix)" 5:38
9. "Exogenesis: Symphony Part I (Overture)" 4:18
10. "Exogenesis: Symphony Part II (Cross Pollination)" 3:56
11. "Exogenesis: Symphony Part III (Redemption)" 4:37
http://depositfiles.com/files/ukidnzqng

Hullabaloo
CD1
1. "Forced In" 4:18
2. "Shrinking Universe" 3:06
3. "Recess" 3:35 4. "Yes Please" 3:05
5. "Map of Your Head" 4:23
6. "Nature_1" 3:39
7. "Shine Acoustic" 5:12
8. "Ashamed" 3:47
9. "The Gallery" 3:30
10. "Hyper Chondriac Music"5:28

CD2
1. "Dead Star" 4:11
2. "Micro Cuts" 3:30
3. "Citizen Erased" 7:21
4. "Showbiz" 5:04
5. "Megalomania" 4:36
6. "Dark Shines" 4:36
7. "Screenager" 4:22
8. "Space Dementia" 5:32
9. "In Your World" 3:10
10. "Muscle Museum" 4:29
11. "Agitated" 4:11
http://depositfiles.com/files/6da10iz5o

HAARP Live From Wembley
1. "Intro" 1:44
2. "Knights of Cydonia" 6:37
3. "Hysteria" 4:19
4. "Supermassive Black Hole" 4:01
5. "Map of the Problematique" 5:22
6. "Butterflies and Hurricanes" 5:56
7. "Invincible" 6:15
8. "Starlight" 4:13
9. "Time Is Running Out" 4:23
10. "New Born" 8:16
11. "Unintended" 4:36
12. "Micro Cuts" 3:47
13. "Stockholm Syndrome" 7:47
14. "Take a Bow" 4:42
http://depositfiles.com/files/atz6yxexj

Rares & B-Sides
1. The Groove
2. A Crying Shame
3. Balloonatic
4. Bedroom Acoustics
5. Can't Take My Eyes Off Of You
6. Coma 7. Con-science
8. Creep 9. Dead Star
10. Do We Need This
11. Eternally Missed
12. Feeling good (live & drunk)
13. Host
14. House Of The Rising Sun
15. In Your World
16. Instant Messenger
17. Jimmy Kane
18. Minimum
19. Nishe
20. Pink Ego Box
21. Please Please Please Let Me Go
22. Razor Blades
23. Sober
24. Spectrum (live)
25. Hidden Starlight DVD Track
26. Sunburn (Guitar Version)
27. The Gallery
28. Twin
http://depositfiles.com/files/l28izscx8
'

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conceito de "Actividade Económica" by Ernâni Lopes

(...)

Ernâni Lopes :

Finalmente agora o mais importante, o modo .. A vida real, qd falamos de situação hoje, daqui a 50 anos ou há 30 anos ou há 100, a vida real em profundidade, o modo, assenta em 2 grandes blocos :


1º - Valores , atitudes, padrões de comportamento.

2º - Credibilidade - Não há política, nem economia, muito menos Finanças sem credibilidade , pode haver cultivo de cebolas ou batatas , a mãe natureza não discute isso a cebola nasce na mesma, não pode haver actividade política, actividade económica, actividade financeira, por isso responsáveis de política, de economia , de finanças sem credibilidade não são responsáveis, são irresponsáveis. Para chegar a esse ponto eu creio que vale a pena gastarmos 1 minuto com irmos ao fundo do conceito de Actividade Económica.

Conceito de "Actividade Económica"

Preços e Mercados

Fluxos de Informação

Jogo de Poder

Valores / Atitudes / Padrões de Comportamento

Inteligência / Vontade /Energia

Este quadro é uma tentativa de pura e simplesmente organizar o que está dentro, não é a vista, na borbulha do dia-a-dia, é dentro do conceito de actividade económica estão 5 camadas.

A primeira que se vê, a mais superficial, que é uma verdadeira pele da maçã é claro Preços e Mercados. Claro que Economia é Preços e Mercados , agora é muitíssimo mais do que isso e um dos nossos erros é pensar que economia é apenas Preços e Mercados e Mercados e Preços . Tb é.

Logo a seguir há uma segunda camada q já não se vê mas que é potentíssima na Economia, é que o sistema económico é um conjunto gigantesco de fluxos de informação. Por debaixo do dia-a-dia da Economia e de que maneira é assim nas Bolsas por exemplo a Economia é um gigantesco sistema mundial de fluxos de informação .

A terceira camada está presente sempre, sempre, desde o quadro internacional global até ao trivial de uma pequena loja na esquina da estrada , é um power game, é um jogo de poder, onde há economia há um jogo de poder.

A quarta camada é de longe e permita-me que diga sublinhando é de longe onde tudo se joga.

A quarta camada do conceito de Actividade Económica é o conjunto de Valores / Atitudes / Padrões de Comportamento que marcam uma determinada Sociedade ou uma determinada pessoa. Tudo sai desta 4ª camada , o significado deste triângulo é ser a ponta de uma seta, a seta lê-se de baixo para cima

Se os Valores, Atitudes e Padrões de Comportamento são de laxismo, de desonestidade de aldrabice de mandriice Ouçam não há Taxa de Juro que chegue É UMA MENTIRA , A Economia não se faz com medidas superficiais apenas, faz-se com seres humanos e organizações humanas e por isso o que eu gostava de pedir aos três e através de nós os quatro pedir a todos os telespectadores , a todos os portugueses é: ATENÇÃO à quarta camada . A quarta camada é o verdadeiramente decisivo em Economia Valores , Atitudes e Padrões de Comportamento e isto tem uma aplicação prática imediata - o que é que nós ensinamos aos nossos filhos , nós ensinamos aos nossos filhos que quanto mais aldrabões e mais desenrascados e mais espertotes, chicos-espertos melhor é isso que faz a carreira das pessoas . FAZ UMA CARREIRA DE ALDRABÕES NÂO FAZ UMA CARREIRA DE GENTE HONESTA .

Reparem, os Valores ninguém nasce com eles aprendidos. Ninguém. Todos aprendemos ao longo da Vida com os Pais, com a Escola, antigamente com o Serviço Militar obrigatório (resolvemos acabar com ele) com o dia-a-dia da Vida quais são os Valores que nos moldam e a pergunta que temos de pôr é se os valores que moldam as nossas crianças são a GOLPADA permanente ou são o Trabalho sério , esta escolha que é feita por milhões de Portugueses sem votar, Escolhem, Escolhem como ?? Actuando em casa ,esta escolha condiciona a Vida de Economia Portuguesa , não é exagero dizer que condiciona o comportamento do PIB. O PIB é um resultado final de milhões de decisões e esta está na base de tudo ...

Peço a vossa compreensão da dureza do que vou dizer.

O único problema é que a dureza não é minha a dureza é da realidade pura e simplesmente.

...
Neste momento o que Portugal deve, temos de nos bater por isso, o que Portugal deve fazer é aquilo a que eu chamo o "Onde Está < --- > Pôr"

onde está Facilitismo pôr Excelência, onde está vulgaridade pôr Excelência, onde está moleza pôr Dureza, onde está golpada pôr Seriedade, onde está videirismo, aquela coisa ordinária da Golpadazeca e tal para fazer carreira pôr Honra . Temos de cultivar a Honra , não dá dinheiro dá Vida, dá Conteúdo Interior.

Onde está Mandriice pôr Trabalho, ensinar as pessoas que o Trabalho é um componente decisivo da Vida do Ser Humano, é um Componente de Realização e onde está tanta Aldrabice pôr Honestidade.

Se não ensinarmos isto aos nossos filhos não vale a pena perder tempo a fazer medidas de pormenor de Política Monetária . E isto ou se ensina ou não se sabe. Oh Mário Crespo é tão simples como isso . A Quarta Camada tem este conteudo .

A quinta Camada não vale a pena agora trabalharmos , deixo para os psicólogos e Médicos , para os Neurologistas, é Inteligência/Vontade/Energia e eu aí costumo dizer quem tem, tem , quem não tem, não tem , vamos ver ... mas claro que é uma quinta camada praticamente incompressível que é um dado da Vida portanto repare qd me perguntam como é que é a situação actual a Chave a médio /Longo Prazo em termos do modo é Valores, Atitudes e Padrões de Comportamento .

Mário Crespo : Há um elemento que é fascinante de seguir uma síntese destas. Há um elemento que assusta imenso. E que Isto é uma mudança completa de Paradigmas naqueles que nós estamos habituados a funcionar neste país , ou a aceitar ou a tolerar ou a não combater ou em muitos casos associarmo-nos a isso , não é ?

Ernâni Lopes : Desculpe, eu não tenho nada essa noção . Isto é Pura e Simplesmente EDUCAR BEM PONTO .

Medina Carreira: Eu diria que estes valores que o Ernâni sublinha são óbvios, simplesmente para isto produzir resultados numa sociedade que os que prosperam são aldrabões, são mentirosos , são preguiçosos, andam a dizer mentiras a toda a hora . Este é o exemplo dos Prósperos em Portugal . Mesmo qd são pessoas com algum peso social , e estes depoimentos nestas comissões de inquérito se não tiveram outro mérito é realmente ver pessoas a quem nós tirávamos normalmente o chapéu claramente a mentir em tudo o que dizem. Mas esses são os Prósperos, os Grandes Gestores, as Grandes Personalidades da nossa sociedade actual e é muito difícil inculcar no espírito de um jovem de 17 ou 18 anos de idade que é melhor ser assim, assim e assado qd ele diz : "Ah mas as grandes personalidades deste país são o oposto "

Ernâni Lopes : Tanto pior para eles

Medina Carreira: Sim, sim, tanto pior para eles ...

(...)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O CASO MENTAL PORTUGUÊS

Se fosse preciso usar de uma só palavra para com ela definir o estado presente da mentalidade portuguesa, a palavra seria «provincianismo». Como todas as definições simples esta, que é muito simples, precisa, depois de feita, de uma explicação complexa.

Darei essa explicação em dois tempos: direi, primeiro, a que se aplica, isto é, o que deveras se entende por mentalidade de qualquer país, e portanto de Portugal; direi, depois, em que modo se aplica a essa mentalidade.

Por mentalidade de qualquer país entende-se, sem dúvida, a mentalidade das três camadas, organicamente distintas, que constituem a sua vida mental — a camada baixa, a que é uso chamar povo; a camada média, a que não é uso chamar nada, excepto, neste caso por engano, burguesia; e a camada alta, que vulgarmente se designa por escol, ou, traduzindo para estrangeiro, para melhor compreensão, por elite.

O que caracteriza a primeira camada mental é, aqui e em toda a parte, a incapacidade de reflectir. O povo, saiba ou não saiba ler, é incapaz de criticar o que lê ou lhe dizem. As suas ideias não são actos críticos, mas actos de fé ou de descrença, o que não implica, aliás, que sejam sempre erradas. Por natureza, forma o povo um bloco, onde não há mentalmente indivíduos; e o pensamento é individual.

O que caracteriza a segunda camada que não é a burguesia, é a capacidade de reflectir, porém sem ideias próprias; de criticar, porém com ideias de outrem. Na classe média mental, o indivíduo, que mentalmente já existe, sabe já escolher — por ideias e não por instinto — entre duas ideias ou doutrinas que lhe apresentem; não sabe, porém, contrapor a ambas uma terceira, que seja própria. Quando, aqui e ali, neste ou naquele, fica uma opinião média entre duas doutrinas, isso não representa um cuidado crítico, mas uma hesitação mental.

O que caracteriza a terceira camada, o escol, é, como é de ver por contraste com as outras duas, a capacidade de criticar com ideias próprias. Importa, porém, notar que essas ideias próprias podem não ser fundamentais. O indivíduo do escol pode, por exemplo, aceitar inteiramente uma doutrina alheia; aceita-a, porém, criticamente, e, quando a defende, defende-a com argumentos seus — os que o levaram a aceitá-la e não, como fará o mental da classe média, com os argumentos originais dos criadores ou expositores dessas doutrinas.

Esta divisão em camadas mentais, embora coincida em parte com a divisão em camadas sociais — económicas ou outras — não se ajusta exactamente a essa. Muita gente das aristocracias de história e de dinheiro pertence mentalmente ao povo. Bastantes operários, sobretudo das cidades, pertencem à classe média mental. Um homem de génio ou de talento, ainda que nascido de camponeses, pertence de nascença ao escol.

Quando, portanto, digo que a palavra «provincianismo» define, sem outra que a condicione, o estado mental presente do povo português, digo que essa palavra «provincianismo», que mais adiante definirei, define a mentalidade do povo português em todas as três camadas que a compõem. Como, porém, a primeira e a segunda camadas mentais não podem por natureza ser superiores ao escol, basta que eu prove o provincianismo do nosso escol presente, para que fique provado o provincianismo mental da generalidade da nação.

Os homens, desde que entre eles se levantou a ilusão ou realidade chamada civilização, passaram a viver, em relação a ela, de uma de três maneiras, que definirei por símbolos, dizendo que vivem ou como os campónios, ou como provincianos, ou como citadinos. Não se esqueça que trato de estados mentais e não geográficos, e que portanto o campónio ou o provinciano pode ter vivido sempre em cidade, e o citadino sempre no que lhe é natural desterro.

Ora a civilização consiste simplesmente na substituição do artificial ao natural no uso e correnteza da vida. Tudo quanto constitui a civilização, por mais natural que nos hoje pareça, são artifícios o transporte sobre rodas, o discurso disposto em verso escrito, renegam a naturalidade original dos pés e da prosa falada.

A artificialidade, porém, é de dois tipos. Há aquela, acumulada através das eras, e que, tendo-a já encontrado quando nascemos, achamos natural; e há aquela que todos os dias se vai acrescentando à primeira. A esta segunda é uso chamar «progresso» e dizer que é «moderno» o que vem dela. Ora o campónio, o provinciano e o citadino diferençam-se entre si pelas suas diferentes reacções a esta segunda artificialidade.

O que chamei campónio sente violentamente a artificialidade do progresso; por isso se sente mal nele e com ele, e intimamente o detesta. Até das conveniências e das comodidades do progresso se serve constrangido, a ponto de, por vezes, e em desproveito próprio, se esquivar a servir-se delas. É o homem dos «bons tempos», entendendo-se por isso os da sua mocidade, se é já idoso, ou os da mocidade dos bisavós, se é simplesmente párvuo.

No pólo oposto, o citadino não sente a artificialidade do progresso. Para ele é como se fosse natural. Serve-se do que é dele, portanto, sem constrangimento nem apreço. Por isso o não ama nem desama: é-lhe indiferente. Viveu sempre (física ou mentalmente) em grandes cidades; viu nascer, mudar e passar (real ou idealmente) as modas e a novidade das invenções; são pois para ele aspectos correntes, e por isso incolores, de uma coisa continuamente já sabida, como as pessoas com quem convivemos, ainda que de dia para dia sejam realmente diversas, são todavia para nós idealmente sempre as mesmas.

Situado mentalmente entre os dois, o provinciano sente, sim, a artificialidade do progresso, mas por isso mesmo o ama. Para o seu espírito desperto, mas incompletamente desperto, o artificial novo, que é o progresso, é atraente como novidade, mas ainda sentido como artificial. E, porque é sentido simultaneamente como artificial é sentido como atraente, e é por artificial que é amado. O amor às grandes cidades, às novas modas, às «últimas novidades», é o característico distintivo do provinciano.

Se de aqui se concluir que a grande maioria da humanidade civilizada é composta de provincianos, ter-se-á concluído bem, porque assim é. Nas nações deveras civilizadas, o escol escapa, porém, em grande parte, e por sua mesma natureza, ao provincianismo. A tragédia mental de Portugal presente é que, como veremos, o nosso escol é estruturalmente provinciano.

Não se estabeleça, pois seria erro, analogia, por justaposição, entre as duas classificações, que se fizeram, de camadas e tipos mentais. A primeira, de sociologia estática, define estados mentais em si mesmos; a segunda, de sociologia dinâmica, define estados de adaptação mental ao ambiente. Há gente do povo mental que é citadina em suas relações com a civilização. Há gente do escol, e do melhor escol — homens de génio e de talento — , que é campónio nessas relações.

Pelas características indicadas como as do provinciano, imediatamente se verifica que a mentalidade dele tem uma semelhança perfeita com a da criança. A reacção do provinciano, às suas artificialidades, que são as novidades sociais, é igual à da criança às suas artificialidades, que são os brinquedos. Ambos as amam espontaneamente, e porque são artificiais.

Ora o que distingue a mentalidade da criança é, na inteligência, o espírito de imitação; na emoção, a vivacidade pobre; na vontade, a impulsividade incoordenada. São estes, portanto, os característicos que iremos achar no provinciano; fruto, na criança, da falta de desenvolvimento civilizacional, e assim ambos efeitos da mesma causa — a falta de desenvolvimento. A criança é, como o provinciano, um espírito desperto, mas incompletamente desperto.

São estes característicos que distinguirão o provinciano do campónio e do citadino. No campónio, semelhante ao animal, a imitação existe, mas à superfície, e não, como na criança e no provinciano, vinda do fundo da alma; a emoção é pobre, porém não é vivaz, pois é concentrada e não dispersa; a vontade, se de facto é impulsiva, tem contudo a coordenação fechada do instinto, que substitui na prática, salvo em matéria complexa, a coordenação aberta da razão. No citadino, semelhante ao homem adulto, não há imitação, mas aproveitamento dos exemplos alheios, e a isso se chama, quando prático, experiência, quando teórico, cultura; a emoção, ainda quando não seja vivaz, é contudo rica, porque complexa, e é complexa por ser complexo quem a terá; a vontade, filha da inteligência e não do impulso, é coordenada, tanto que, ainda quando faleça falece coordenadamente, em propósitos frustes mas idealmente sistematizados.

Percorramos, olhando sem óculos de qualquer grau ou cor, a paisagem que nos apresentam as produções e improduções do nosso escol. Nelas verificaremos, pormenor a pormenor, aqueles característicos que vimos serem distintivos do provinciano.

Comecemos por não deixar de ver que o escol se compõe de duas camadas — os homens de inteligência, que formam a sua maioria, e os homens de génio e de talento, que formam a sua minoria, o escol do escol, por assim dizer. Aos primeiros exigimos espírito crítico; aos segundos exigimos originalidade, que é, em certo modo, um espírito crítico involuntário. Façamos pois incidir a análise que nos propusemos fazer, primeiro sobre o pequeno escol, que são os homens de génio e de talento, depois sobre o grande escol.

Temos, é certo, alguns escritores e artistas que são homens de talento; se algum deles o é de génio, não sabemos, nem para o caso importa. Nesses, evidentemente, não se pode revelar em absoluto o espírito de imitação, pois isso importaria a ausência de originalidade, e esta a ausência de talento. Esses nossos escritores e artistas são, porém, originais uma só vez, que é a inevitável. Depois disso, não, evoluem, não crescem; fixado esse primeiro momento, vivem parasitas de si mesmos, plagiando-se indefinidamente. A tal ponto isto é assim, que não há, por exemplo, poeta nosso presente — dos célebres, pelo menos — que não fique completamente lido quando incompletamente lido, em que a parte não seja igual ao todo. E se em um ou outro se nota, em certa altura, o que parece ser uma modificação da sua «maneira», a análise revelará que a modificação foi regressiva: o poeta ou perdeu a originalidade e assim ficou diferente pelo processo simples de ficar inferior, ou decidiu começar a imitar outros por impotência de progredir de dentro, ou resolveu, por cansaço, atrelar a carroça do seu estro ao burro de uma doutrina externa, como o catolicismo ou o internacionalismo. Descrevo abstractamente, mas os casos que descrevo são concretos; não preciso de explicar, porque não junto a cada exemplo o nome do indivíduo que mo fornece.

O mesmo provincianismo se nota na esfera da emoção. A pobreza, a monotonia da emoção nos nossos homens de talento literário e artístico, salta ao coração e confrange a inteligência Emoção viva, sim, como aliás era de esperar, mas sempre a mesma, sempre simples, sempre simples emoção, sem auxílio crítico da inteligência ou da cultura. A ironia emotiva, a subtileza passional, a contradição no sentimento — não as encontrareis em nenhum dos nossos poetas emotivos, e são quase todos emotivos. Escrevem, em matéria do que sentem, como escreveria o pai Adão, se tivesse dado à humanidade, além do mau exemplo já sabido, o, ainda pior, de escrever.

A demonstração fica completa quando conduzimos a análise à região da vontade. Os nossos escritores e artistas são incapazes de meditar uma obra antes de a fazer, desconhecem o que seja a coordenação, pela vontade intelectual, dos elementos fornecidos pela emoção, não sabem o que é a disposição das matérias, ignoram que um poema, por exemplo, não é mais que uma carne de emoção cobrindo um esqueleto de raciocínio. Nenhuma capacidade de atenção e concentração, nenhuma potência de esforço meditado, nenhuma faculdade de inibição. Escrevem ou artistam ao sabor da chamada «inspiração», que não é mais que um impulso complexo do subconsciente que cumpre sempre submeter, por uma aplicação centrípeta da vontade, à transmutação alquímica da consciência. Produzem como Deus é servido, e Deus fica mal servido. Não sei de poeta português de hoje que, construtivamente, seja de confiança para além do soneto.

Ora, feitos estes reparos analíticos quanto ao estado mental dos nossos homens de talento, é inútil alongar este breve estudo, tratando com igual pormenor a maioria do escol. Se o escol do escol é assim, como não será o não escol do escol? Há, porém, um característico comum a ambos esses elementos da nossa camada mental superior, que aos dois irmana, e, irmanados, define: é a ausência de ideias gerais e, portanto, do espírito crítico e filosófico que provém de as ter. O nosso escol político não tem ideias excepto sobre política, e as que tem sobre política são servilmente plagiadas do estrangeiro — aceites, não porque sejam boas, mas porque são francesas ou italianas, ou russas, ou o quer que seja. O nosso escol literário é ainda pior: nem sobre literatura tem ideias. Seria trágico, à força de deixar de ser cómico, o resultado de uma investigação sobre, por exemplo, as ideias dos nossos poetas célebres. Já não quero que se submetesse qualquer deles ao enxovalho de lhe perguntar o que é a filosofia de Kant ou a teoria da evolução. Bastaria submetê-lo ao enxovalho maior de lhe perguntar o que é o ritmo.

1932

Textos de Crítica e de Intervenção . Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1980.

- 165.

1ª publ. in “Fama”, nº 1. Lisboa: Nov. 1932.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Obesidade Mental

Foi em 2001 que o prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro Mental Obesity, que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.

Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito de obesidade mental para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna. «Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»

Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.

Os cozinheiros desta magna fast food intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema. Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»

O problema central está na família e na escola. «Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate. Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas. Com uma "alimentação intelectual" tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»

Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado Os Abutres, afirma: «O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»

O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante. «Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»

Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura. «O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve. Todos acham que Saddam é mau e Mandela é bom, mas nem desconfiam porquê. Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto.»

As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras. «Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.

Não se trata de uma decadência, uma "idade das trevas" ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. O mundo, mais que de reformas, desenvolvimento, progressos, precisa sobretudo e urgentemente de dieta mental.»

sábado, 6 de novembro de 2010

Existe o “Yes man”. Todos sabem

O May be man - Mia Couto

quem é e o mal que causa. Mas existe o May be man. E poucos sabem quem é. Menos ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa criatura que todos, no final, reconhecerão como familiar.
Enquanto o primeiro suja a língua numa bota, o outro engraxa
O May be man vive do “talvez”. Em português, dever-se-ia chamar de “talvezeiro”. Devia tomar decisões. Não toma. Simplesmente, toma indecisões. A decisão é um risco. E obriga a agir. Um “talvez” não tem implicação nenhuma, é um híbrido entre o nada e o vazio. A diferença entre o Yes man e o May be man não está apenas no “yes”. É que o “may be” é, ao mesmo tempo, um “may be not”.

Enquanto o Yes man aposta na bajulação de um chefe, o May be man não aposta em nada nem em ninguém. Enquanto o primeiro suja a língua numa bota, o outro engraxa tudo que seja bota superior. Sem chegar a ser chave para nada, o May be man ocupa lugares chave no Estado. Foi-lhe dito para ser do partido. Ele aceitou por conveniên­cia. Mas o May be man não é exactamente do partido no Poder. O seu partido é o Poder. Assim, ele veste e despe cores políticas conforme as marés. Porque o que ele é não vem da alma. Vem da aparência.

A mesma mão que hoje levanta uma bandeira, levantará outra amanhã. E venderá as duas bandeiras, depois de amanhã. Afinal, a sua ideolo­gia tem um só nome: o negócio. Como não tem muito para negociar, como já se vendeu terra e ar, ele vende-se a si mesmo. E vende-se em parcelas. Cada parcela chama-se “comissão”. Há quem lhe chame de “luvas”. Os mais pequenos chamam-lhe de “gasosa”. Vivemos uma na­ção muito gaseificada. Governar não é, como muitos pensam, tomar conta dos interesses de uma nação. Governar é, para o May be Man, uma oportunidade de negócios. De “business”, como convém hoje, dizer. Curiosamente, o “talvezeiro” é um veemente crítico da corrupção. Mas apenas, quando beneficia outros.

A que lhe cai no colo é legítima, patriótica e enqua­dra-se no combate contra a pobreza. Mas a corrupção, em Moçambique, tem uma dificuldade: o corrup­tor não sabe exactamente a quem subornar. Devia haver um manual, com organograma orientador. Ou como se diz em workshopês: os guidelines. Para evitar que o suborno seja improdutivo. Afinal, o May be man é mais cauteloso que o andar do camaleão: aguarda pela opi­nião do chefe, mais ainda pela opinião do chefe do chefe. Sem luz verde vinda dos céus, não há luz nem verde para ninguém. O May be man entendeu mal a máxima cristã de “amar o próximo”. Porque ele ama o seguinte.Isto é, ama o governo e o governante que vêm a seguir.

Na senda de comércio de oportunidades, ele já vendeu a mesma oportunidade ao sul-africano. Depois, vendeu-a ao portu­guês, ao indiano. E está agora a vender ao chinês, que ele imagina ser o “próximo”. É por isso que, para a lógica do “talvezeiro” é trágico que surjam decisões. Porque elas matam o terreno do eterno adiamento onde prospera o nosso indecidido personagem. O May be man descobriu uma área mais rentável que a especulação financeira: a área do não deixar fazer. Ou numa parábola mais recen­te: o não deixar. Há investimento à vista? Ele complica até deixar de haver. Há projecto no fundo do túnel? Ele escurece o final do túnel. Um pedido de uso de terra, ele argumenta que se perdeu a papelada. Numa palavra, o May be man actua como polícia de trânsito corrup­to: em nome da lei, assalta o cidadão.

Eis a sua filosofia: a melhor maneira de fazer política é estar fora da política. Melhor ainda: é ser político sem política nenhuma. Nessa fluidez se afirma a sua competência: ele e sai dos princípios, esquece o que disse ontem, rasga o juramento do passado. E a lei e o plano servem, quando confirmam os seus interesses. E os do chefe. E, à cau­tela, os do chefe do chefe. O May be man aprendeu a prudência de não dizer nada, não pensar nada e, sobretudo, não contrariar os poderosos. Agradar ao dirigen­te: esse é o principal currículo. Afinal, o May be man não tem ideia sobre nada: ele pensa com a cabeça do chefe, fala por via do discurso do chefe. E assim o nosso amigo se acha apto para tudo. Podem no­meá-lo para qualquer área: agricultura, pescas, exército, saúde. Ele está à vontade em tudo, com esse conforto que apenas a ignorância absoluta pode conferir.

Apresentei, sem necessidade o May be man. Porque todos já sabíamos quem era. O nosso Estado está cheio deles, do topo à base. Podíamos falar de uma elevada densidade humana. Na realidade, porém, essa densidade não existe. Porque dentro do May be man não há ninguém. O que significa que estamos pagando salários a fantasmas. Uma for­tuna bem real paga mensalmente a fantasmas. Nenhum país, mesmo rico, deitaria assim tanto dinheiro para o vazio. O May be Man é utilíssimo no país do talvez e na economia do faz-de- conta. Para um país a sério não serve.

As top10 Melhores Universidades do Mundo‏

A publicação britânica "The Times Higher Education Supplement", consideradaa mais prestigiada internacionalmente, publicou na última sexta feira oranking completo das 200 melhores universidades do mundo. Abaixo descrevem apenas as universidades do Top 10:
10) ÉCOLE POLYTECHNIQUEPalaiseau (França) 1794. Os cerca de 400 franceses e 100 estrangeiros queingressam anualmente na Escola Politécnica passam os primeiros oito mesesde curso fazendo serviços comunitários ou militares. Só depois disso é queos alunos entram em contacto com as especialidades da casa, a maioriacursos na área de exatas: engenharia, física, matemática, ciência dacomputação, economia e química. Curiosidade: Para entrar, tem que suar, emuito, encarando dois anos de cursinho depois do ensino médio. Mas vale apena: segundo estatísticas e pesquisas, um recém-formado da ÉcolePolytechnique ganha, em média, 8 mil dólares de salário.
9) PRINCETONPrinceton (Estados Unidos) 1746. É a universidade que mais investe nosalunos. Em 2008, foram 1,8 milhões de dólares por estudante! Essadinheirama vem acompanhada de um código de honra draconiano: durante asprovas e/ou exames não fica nenhum professor vigiando. Cada estudanteassina um contrato onde se compromete a não copiar. Quebrou o contrato éexpulso sem dó nem piedade. Um estudante expulso de Princeton não é aceitoem nenhuma outra universidade nos Estados Unidos. Conclusão: Ninguém copia.Curiosidade: Um dos professores é o matemático e ganhador do Prêmio NobelJohn Nash, biografado no filme Uma Mente Brilhante. Entre os ex-alunos,destaque para os ex-presidentes americanos James Madison, Woodrow Wilson eJohn F. Kennedy.
8) CALTECHPasadena (Estados Unidos) 1891. É a caçula entre as melhores universidadesdo mundo. Tem 'apenas' 118 anos. Centro de excelência em ciências naturaise engenharia, o California Institute of Technology coleciona 32 PrêmiosNobel. É o melhor índice per capita de Nobéis do mundo: a cada 800 alunos eprofessores, um é agraciado com o prêmio. O mais famoso laureado é oquímico Linus Pauling, que recebeu o Nobel duas vezes - de química e dapaz. Curiosidade: Os estudos no Caltech são tão puxados que os alunosadoram a frase "Estudar, Dormir ou Socializar: escolha dois". Pouca gentese forma em apenas quatro anos.
7) YALENew Haven (Estados Unidos) 1701. É o lar dos três últimos presidentesamericanos: Bush Pai, Bill Clinton e Baby Bush. Apesar disso, Yale é umaóptima universidade. Os 11 mil alunos dispõem de 11 milhões de livros nasáreas de exatas, humanas e biológicas. Nos campos acadêmico e desportivo,rola uma rivalidade com a universidade de Harvard. O engraçado é que osfundadores de Yale foram alunos de Harvard... Curiosidade: O grito deguerra de Yale é obra do ex-aluno Cole Porter, um dos maiores compositoresamericanos.
6) UC BERKELEYBerkeley (Estados Unidos) 1868. Avanços científicos como a descoberta doplutônio e o desenvolvimento de tecnologias para a internet brotaram nocampus da Universidade da California, na cidade de Berkeley. Poderosa emfísica, química e ciências biológicas, a instituição forma todo ano 5 500bacharéis, 2 mil mestres e 900 doutores. Curiosidade: 35 das 36 graduaçõesestão entre as dez mais de suas áreas. E, no doutorado, Berkeley é a únicaescola com todos os cursos no Top 5 de seus campos de acção nos EUA.
5) STANFORDStanford (Estados Unidos) 1891. Fera nas áreas de engenharia e tecnologia,Stanford serviu de berçário para grandes empresas de informática, como HP,Yahoo! e Google. Quer dizer que lá só tem nerd? Nada disso: o programaatlético da universidade é o melhor dos Estados Unidos. Curiosidade: SeStanford fosse um país, ficaria com a sétima posição no quadro de medalhasda Olimpíada de 1996. E nos Jogos de Atenas, em 2004, os alunos faturaram17 medalhas.
4) OXFORDOxford (Inglaterra) 1167. Você leu certo: Oxford foi fundada há 842 anos!Pela mais antiga universidade de língua inglesa do mundo já passaram quatroreis da Inglaterra, 25 primeiros-ministros ingleses e até um papa. Ainstituição é super-hiper-megatradicional. Tanto que uma de suasfaculdades, o St. Hilda's College, até hoje só aceita matrículas demulheres! O ano acadêmico em Oxford é dividido em três períodos de oitosemanas. Fazendo as contas, são 24 semanas de aula e 28 semanas de férias.Mas não se engane, o ritmo das aulas é puxadíssimo e a universidadeliteralmente "arranca o seu couro".
3) CAMBRIDGECambridge (Inglaterra) 1209. Nenhuma universidade no mundo supera os 81Prêmios Nobel ligados à Cambridge. Ícones da ciência como Isaac Newton,Charles Darwin e Stephen Hawking já passaram por lá como alunos ouprofessores. Em homenagem à sua excelência educacional, Cambridge virounome da cidade que abriga a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos -os pioneiros de Harvard foram ex-alunos de Cambridge. Curiosidade: Osinteressados em ingressar nas duas grandes universidades britânicas sãotantos que ninguém pode se inscrever para Oxford e Cambridge no mesmo ano.
2) MITCambridge (Estados Unidos) 1861. Investindo pesado na pesquisa emcomputação e microelectrónica, o Massachusetts Institute of Technologyfaturou 14 Prêmios Nobel só nos últimos cinco anos. Desde a Segunda Guerra,o MIT encabeça vários projectos de segurança nacional. A grande ironia éque o instituto é também considerado o berço da cultura hacker...Curiosidade: O rendimento somado de todas as empresas fundadas pelo MIT eseus ex-alunos equivale à 24ª economia mais forte do mundo!
1) HARVARDCambridge (Estados Unidos) 1636. A melhor universidade do mundo é também amais antiga dos Estados Unidos. Além de coleccionar 75 Prêmios Nobel emanter a terceira maior biblioteca do mundo - a primeira entre asuniversidades, com mais de 15 milhões de livros - Harvard tem o maiororçamento para pesquisa e ensino. Em 2005, mais de 57 bilhões de dólaresengordaram os cofres da instituição. Entrar lá não é fácil. De todos osalunos inscritos para a admissão em 2009, apenas 9,1% foram selecionados.Curiosidade: as filmagens de Love Story, na década de 1960, foram asúltimas permitidas no campus. Filmes como Legalmente Loira, A Firma e GênioIndomável são ambientados em Harvard só de mentirinha.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

best sentences of José Mourinho

Para o ano somos campeões de certeza absoluta.

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Em condições normais somos muito melhores e em condições normais vamos ser campeões… Em condições anormais também vamos ser campeões.

We have top players and, sorry if I’m arrogant, we have a top manager.

[...]

Please don’t call me arrogant, but I’m European champion and I think I’m a special one.

[...]

Anyone can be clever, the trick is not to think the other guy is stupid.

….

If you have at home one Bentley and one Aston Martin, if you go all day everyday in the Bentley and leave the Aston Martin in the garage you are a bit stupid.

(Uma analogia entre um Bentley e um Aston Martin para defender a rotatividade do plantel. Fantástico!)

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Ricardo Carvalho seems to have problems understanding things, maybe he should have an IQ test, or go to a mental hospital or something

….

Sometimes you see beautiful people with no brains.

Sometimes you have ugly people who are intelligent, like scientists.

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If I wanted to have an easy job… I would have stayed at Porto – beautiful blue chair, the UEFA Champions League trophy, God, and after God, me.

There are only two ways for me to leave Chelsea.

One way is in June 2010 when I finish my contract and if the club doesn’t give me a new one. It is the end of my contract and I am out.

The second way is for Chelsea to sack me.

Pressure?

What pressure?

Pressure is poor people in the world trying to feed their families. Working from dawn till dusk just to feed their young. There is no pressure in football.

...

Everybody wants Chelsea to lose a game. When they do they should declare a public holiday.

Young players are a little bit like melons.

Only when you open and taste the melon are you 100 percent sure that the melon is good.

Sometimes you have beautiful melons but they don’t taste very good and some other melons are a bit ugly and when you open them, the taste is fantastic.

….

It is omelettes and eggs. No eggs – no omelettes!

It depends on the quality of the eggs. In the supermarket you have class one, two or class three eggs and some are more expensive than others and some give you better omelettes. So when the class one eggs are in Waitrose and you cannot go there, you have a problem.

"No início, pensei em contratar Lampard e Ricardo Carvalho. Nunca pensei que Eto'o, Sneijder e Lúcio estivessem no mercado"

"Quando o Kaká chegou a Madrid, percebi que aquele pequeno génio que me encanta [Sneijder] estava disponível. Quando o Ibrahimovic me disse que queria ir para o Barcelona, soube que o Eto'o tinha deixado de ser uma miragem. E foi assim, dispensa após dispensa, conseguimos fazer algo extraordinário".

"Ibrahimovic não é um jogador perfeito para a cultura do Barcelona. Eto'o, Milito e Sneijder encaixam-se perfeitamente na cultura do Inter"

"O Inter é uma família e o Eto'o sente-se bem aqui. A ambição dele era continuar a ganhar e prometi-lhe que numa equipa comigo ele continuaria a ganhar"

"Não sou discípulo de Van Gaal. Ele só me conhece como assistente. Essa é a diferença"

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"Sou uma pessoa de colectivo, que não se preocupa com o êxito individual. Os jogadores que conseguem entender que o colectivo é mais importante, estão muito bem comigo porque ficamos todos felizes no final"

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"O Real Madrid é um clube que faz com que um jogador ou treinador novo se sinta pequeno quando chega. Se Beckham, Figo, Kaká ou Ronaldo compararem a sua história com a do Real, sentem-se pequenos"

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