quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O que é Pubalgia?

O termo "pub" refere-se ao Púbis, um dos ossos da bacia, enquanto "algia" significa dor. A dor originada no púbis tem diversas causas e uma delas é o treinamento intenso que provoca micro-traumatismos no local resultando em inflamação e dor.
Esse processo de lesão pode acometer o osso, ligamentos e cartilagem e conseqüentemente os músculos desta região: os abdominais e adutores (parte interna da coxa). A dor no local (púbis) ou nas proximidades (coxa, e escroto) é o principal sintoma. Daí a importância de se fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças como, por exemplo, distensão muscular, infecção urinária e hérnia inguinal.
Como a pelve (ossos da bacia) está intimamente ligada com a coluna vertebral e os membros inferiores, a falha no tratamento ou a gravidade da lesão pode desencadear outros tipos de dores e lesão como dor nas costas (lombalgia). O tratamento baseia-se no repouso, anti-inflamatórios e fisioterapia. Deve-se manter o condicionamento cárdio-respiratório com outras atividades de baixo impacto como exercícios na piscina. Normalmente os sintomas desaparecem em algumas semanas, mas alguns casos podem se prolongar por meses. Nestes casos, passa-se a pensar em tratamento cirúrgico.
A prevenção envolve a programação dos treinamentos por especialistas (técnico, preparador físico e fisioterapeuta), dando atenção especial para o equilíbrio articular e muscular da pelve. Como a pubalgia geralmente começa como uma dor mal caracterizada na região da virilha ou das coxas, as pessoas vão tratando como simples dor muscular.
Portanto, deve-se sempre lembrar a existência deste tipo de lesão para se fazer o diagnóstico correto e prevenir complicações e agravamento da lesão. A dor é um sinal de que algo não vai bem no corpo. Por isso, procure sempre orientação médica para fazer o diagnóstico precoce da sua lesão.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

The most expensive parties of Angola

Hoje vi o ranking das cidades mais caras do mundo, é assustador ver luanda a liderar o mesmo, é tudo verdade, só quem vive essa dura realidade sabe das dificuldades de se encontrar um hotel com vaga mesmo pagando valores entre os 150 e 250 usd. Além de caros não tem lugares disponivéis... Mas, não é apenas Luanda, a cidade mais cara, esse ranking deve estar desatualizado, por mim seria luanda e em segundo em vez de Oslo, Lobito e em terceiro uma outra cidade de Angola.... Este país está cada vez mais caro... Eu sugeria um ranking das festas mais caras de Angola, aí apareceria com toda a certeza as festas do Lobito, ainda hoje vi um panfleto promocional de uma festa de carnaval nos dias 21 e 22 de fevereiro... Bem, nada mais normal, mas porra, 10.000 kz??? Esses gajos andam a brincar com os consumidores... Se forem 2 mil pessoas mais ou menos a uma festa dessas estamos a falar de receitas a volta dos 260 mil usd... God, that´s why our city is expensive...
N.S

The most expensive cities in the world

The basic problem with all four surveys is that they convert local prices into US dollars, which means that any changes are as much the result of currency fluctuations as of price inflation. For example according to all four surveys, the cost of living in cities outside the US dollar zone becomes more expensive if the dollar weakens against local currencies even when prices remain unchanged or indeed fall.
Research by ECA International
Inflation has been seen in most locations worldwide over the past six months, with food and petrol prices, particularly, increasing quite considerably. According to ECA data, China saw pork prices increase by a further 19 per cent between September 2007 and March 2008, while the cost of egg noodles increased by almost 15 per cent in Singapore.
Rice in India is now 11 per cent more expensive than 6 months ago while in that same period potatoes have increased 4 per cent in the UK, pasta went up almost 12 per cent in Italy and, in Australia, the price of a bottle of white wine rose 7 per cent. The cost of petrol has gone up more than 13 per cent in Hong Kong and Singapore, and by almost 11 per cent in Australia over the last 6 months.
For expatriates, particularly those paying with US dollars, Angola’s capital Luanda is the most expensive city in the world. The cost of living for those hankering after imported food rather than local produce is higher in this African metropolis than in Tokyo, Paris or London.
ECA International, which carried out the research, explained that its cost of living survey compared a basket of 128 consumer goods and services commonly purchased by expatriates in over 370 locations worldwide. “Certain items and brands typically purchased by expatriates, can be very expensive in a location such as Luanda where they are not readily available locally.”
The ECA ranking placed Oslo second, followed by Stavenger, another Norwegian city. Denmark's Copenhagen was in fourth place. Moscow ranked fifth. Places six to ten include four Swiss cities – Geneva, Zurich, Basel and Bern – as well as Libreville, Gabon’s capital.Tokyo (13th overall) is the most expensive city in Asia, overtaking last year’s most expensive Asian location, Seoul, which has fallen to 18th place due, largely, to the appreciation of the Yen against the US dollar over the past six months.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Chuckle for the day‏

You are on the bus when you suddenly realize ... you need to fart.

The music is really loud, so you time your farts with the beat. After a couple of songs, you start to feel better as you approach your stop.

As you are leaving the bus, people are really staring you down, andthat's when you remember:

you've been listening to your ipod....

aahahahahahahahahahahahahahahah!!!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

É assim mesmo CR eles que não se metam com o melhor do mundo

Futebol para um Visionário

Num futuro não tão longínquo, e à medida que o futebol se desenvolve como uma indústria onde os resultados e a rentabilidade são palavras-chave, haveremos de atingir um momento de dilema neste desporto de que todos nós gostamos e que tantas massas actualmente movimenta. Esse dilema terá que ver com o impasse entre o futebol como desporto - na sua verdadeira essência - e o futebol como um negócio, algo que dia-a-dia vem “sacrificando” o jogo em si, que é praticado entre 22 jogadores e com uma bola de 70 cm.
Esta perda de “conceitos de base” vem sendo bem visível, e bastará recordar os nossos leitores do que era uma jornada do nosso campeonato nacional nos inícios da década de 90. Aquilo que chamamos de goleada à antiga era algo bem comum há cerca de 10, 12 anos, e não apenas pelo fosso competitivo entre “grandes” e “pequenos” - que foi certamente reduzido - mas muito por culpa do trabalho táctico que era desenvolvido pelos então técnicos de futebol, francamente menos condicionados pelas preocupações hoje evidenciadas pelas SADs e seus administradores. Tomemos como exemplo os confrontos entre Porto e Benfica, para qualquer competição interna, e jogados em ambas as cidades entre 1994 e 1999 - só por duas vezes o resultado se cifrou em apenas um golo! Apesar de muito jovem, lembro-me com emoção de grandes clássicos onde o resultado se ia avolumando, nunca por isso as equipas deixando de olhar o adversário nos olhos. Não só o futebol era mais espectacular e emotivo, como era bem menos comum ouvir-se um técnico referir que “o grande objectivo da época será a qualificação para a UEFA”, algo frequente nos dias que correm.
O facto de se tratar de uma modalidade “rainha” em diversos países, trouxe esta fome pela monetarização do futebol. No entanto, e fazendo uma análise ao futebol moderno, seria obviamente pouco inteligente querer separar os “milhões” do futebol de alta competição. O mundo mudou, globalizou-se, e uma partida de uma competição europeia é hoje bem mais do que o futebol jogado dentro das quatro linhas. Pelo contrário, movimenta diversas áreas como a hotelaria, as agências e transportadoras aéreas, os direitos televisivos, etc. O turismo e as vendas associaram-se ao futebol de uma forma supersónica - vejamos o exemplo da aposta asiática de tubarões como o Man Utd. ou o Real Madrid - e só aqueles que forem capazes de gerir o seu clube como indústria serão capazes de manter a consistência.
UEFA e FIFA, como superintendentes do futebol a nível mundial, terão nas mãos a capacidade para estudar este fenómeno, cabendo-lhes a responsabilidade de equilibrar os dois pratos da balança. Creio não estarmos muito longe de algo que certamente revolucionará a forma de ver o jogo, criando novamente a emotividade que aos poucos se vem desvanecendo: uma reforma nos conceitos de raiz. O que será de uma partida de futebol em que o vencedor acumule mais ou menos pontos consoante os golos alcançados? Um esquema actualmente adoptado em diversas competições de pré-temporada, que obriga as equipas a trabalhar para avolumar o resultado, desguarnecendo a defesa e criando condições para aquilo que nos dá prazer: a capacidade para arriscar, procurar mais e melhor. Não seria necessário encetar uma revolução futebolística, mas imaginemos uma vitória a valer apenas 2 pontos, podendo juntar-se-lhe mais 1 ou 2 se a diferença de golos se cifrasse acima dos 2 tentos. Não só traria mais espectacularidade ao futebol, como igualmente levaria técnicos e estudiosos a trabalhar mais arduamente, tentando encontrar alternativas, novos quadros tácticos para o seu futebol.
Exigem-se estudos, alternativas, caberá aos “gurus” do futebol aprofundar uma questão que é a meu ver determinante para o futuro da modalidade. A renovação é algo que está inerente a tudo aquilo que se existe, e o futebol não foge a essa regra - a lei fora-de-jogo, o atraso ao guarda-redes, a maior rigidez sobre o anti-jogo ou o agora propalado árbitro de baliza - conceitos que partiram sempre da necessidade clara de “resguardar” a verdadeira essência do jogo. E assim se faz evolução.
by Rui Zamith