sábado, 27 de setembro de 2008

Por Angola !

A diferença entre países pobres e ricos não é a Idade do país.
Veja o caso de países como o Egito e a Índia,que tem mais de 2000 anos e são pobres...
A Austrália, o Canadá e a Nova Zelândia, que há 150 anos quase não existiam e hoje são países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos não reside nos recursos naturais disponíveis.
O Japão é a segunda economia do Mundo, com 80% de território montanhoso e impróprio para a agricultura e a criação de gado. No entanto, o país é uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o Mundo e exportando produtos manufacturados.
A Suíça, apesar do seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses por ano. Fabrica laticínios da melhor qualidade e produz o melhor chocolate do Mundo importando cacau de África. Este pequeno país, tem uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o tranformou na caixa forte do Mundo.
Os executivos de países ricos em comparação com seus pares dos países pobres, mostram que não há diferença intelectual significativa.
A raça ou a cor da pele também não são importantes. Imigrantes rotulados de preguiçosos nos seus países de origem, são a força produtiva dos países europeus ricos.
Então,qual é a diferença?

A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela Educação e pela Cultura. Nos países ricos e desenvolvidos, a grande maioria das pessoas segue os seguintes princípios de Vida:
1.A ética, como princípio básico.
2.A integridade.
3.A responsabilidade.
4.O respeito pelas Leis.
5.O respeito pelo direito dos demais cidadãos.
6.O amor ao trabalho.
7.O esforço pela poupança e pelo investimento.
8.A disciplina.
9.A pontualidade.

Nos países pobres apenas uma minoria segue estes princípios básicos na sua vida diária.
Angola não é pobre porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel connosco. Somos pobres porque nos falta vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.
N.S (in my email)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

DIVX & RMVB

O DivX ® é um codec de vídeo criado pela Divx, Inc. Ele foi produzido para ser usado em compactação de vídeo digital, deixando os vídeos com qualidade, apesar da alta compactação, utilizada para ocupar menos espaço no disco rígido.
Real Media Variable Bitrate, conhecida também pelo acrônimo RMVB, é uma extensão de bitrate variável do leque multimídia RealMedia, desenvolvido pela RealNetworks.
Consiste do tradicional arquivo .rm (arquivo Real Media com taxa de dados constante), porém com a capacidade de variar a taxa de dados de acordo com a complexidade das imagens em cada quadro do vídeo. Desta maneira se torna maior o valor da relação qualidade/tamanho. Assim o arquivo de vídeo terá a mesma qualidade com um tamanho menor que o usual.
Para se ter uma idéia da capacidade deste formato, um arquivo DivX/XviD de 700MB, contendo aproximadamente 100 minutos de vídeo com qualidade próxima à do DVD, seria reduzido para um arquivo de aproximadamente 350MB.
Estou agora mesmo a ver um filme em rmvb, um filme relativamente recente, Helboy… Graças a esses dois formatos tenho me mantido actualizado no mundo do cinema (um dos meus hobbies mais patentes). É de facto uma ajuda/prazer muito grande, poder ver filmes no PC, na ps3 e no DVD com esses formatos, dado as limitações no campo do entretenimento a que estou sujeito. Agora não me venham com conversas de que; Ah e tal, a pirataria é ilegal… devemos lutar contra ela, para ajudarmos as editoras contra esse fenómeno... Qual quê!!!, eu é que ia ficar a espera da lusomundo para ver um filme? Ahhahha, não é comigo… Eu gostaria de ir ver uns filminhos ao cinema, mas na falta de; Que venham os compactados que eu os devoro.
N.S

Nuno Gomes: «Vamos ver se é possível acabar carreira no Benfica»

N.G "Vamos ver se isso é possível. Da minha parte espero que seja. Sinto-me um jogador desta casa e a minha intenção é servir este clube como servi até aqui. Ainda assim, não é a altura apropriada para falarmos da minha renovação"
N.S Oh nuno, vai ver os comentários de quem te vê jogar, basta percorrer os comentários dos visitantes dos varios sites desportivos na Internet para perceber que Nuno Gomes é um mal-amado. Pelos adeptos dos clubes rivais do Benfica, mas principalmente por muitos associados e simpatizantes encarnados (excepção feitas às senhoras). Para uns “está velho e não se mexe”, para outros “falha meia dúzia de golos feitos por partida e não joga bem de cabeça”, enquanto alguns garantem que o homem “só se preocupa em saber se está bem penteado”. A fobia/aversão vai tão longe que não passa um dia sem ser apelidado de “Nulo Gomes”, “Nulo Golos” ou “Maria Amélia”. O camisola 21 está longe de ser um bom avançado, até porque não é um típico número 9 e sempre se deu melhor com outro dianteiro ao lado. Não preciso pensar muito para me lembrar de dezenas de goleadores melhores que ele. Depois ainda me vem falar em renovações???
N.S

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Nova ponte sobre Rio Catumbela: Um marco de modernidade

A construção da nova ponte sobre o rio Catumbela(na foto), na estrada Benguela/Lobito, terá a duração de 18 meses e está inserida no quadro do Programa de Investimentos Públicos.
O empreendimento, já catalogado como sendo um marco de referência da modernidade, capacidade técnica e progresso de Angola, garantirá a travessia do referido rio pela via rápida Benguela/Lobito, que já está também em fase de construção.
A via terá uma extensão total de 26 quilómetros, com duas faixas de rodagem e uma berma. A nova ponte terá, desta forma, características geométricas compatíveis ao perfil desta estrada rápida. Em função das evidentes dificuldades de inserção da estrada, dada à topografia do local, o traçado da nova ponte é feito segundo um viés (ângulo de incidência formado pelas linhas representativas do eixo do rio e da ponte) muito acentuado.
A solução adoptada pelo INEA - Instituto de Estradas de Angola prevê um vão livre central de 160 metros para transpor o leito do rio, facto possível com a técnica de suspensão total do tabuleiro da ponte. O empreendimento será dotado de uma rasante mais baixa, ausência de pilares no rio e menor extensão, assegurando as vias locais em ambas margens e a ligação destas a estrada rápida em construção.
A ponte é igualmente constituída por um tabuleiro de betão armado pré esforçado com três tramos de 64, 160 e outros 64 metros de vão com suspensão total a partir de duas torres em "U" através de cabos tirantes múltiplos amarrados com ancoragens especialmente concebidas.
As suas fundações serão constituídas por estacas e executadas fora do leito do rio no caso concreto das torres. Existem também, para além da ponte, dois viadutos de acesso, um com 90 metros de extensão e outro com 60 metros, localizados na margem esquerda e direita, respectivamente, perfazendo um total de 438 metros de estrutura utilizada na travessia.
A ponte sobre o Rio Catumbela comportará uma série de equipamentos, normalmente considerados em obras do género, tais como, iluminação faixa de rodagem, pára-raios electrónicos no topo das torres, esgotos, guardas laterais de segurança e aparelhos de apoio.
Terá ainda aparelhos de iluminação para sinalização de aviso aéreo, de amortecimento das acções dinâmicas e juntas de dilatação. Os escopo básico da feitura da obra inclui, entre outros elementos, trabalhos preparatórios e fundações especiais, cofragem e reaplicações, processos construtivos e aterros.
Feb 29
Fonte: Angop
N.S

A nossa antiga ponte da catumbela

É impressionante o tempo que se perde na ponte da catumbela, uma fila enorme que o ano passado era o para arranca, agora o arranca está cada vez mais difícil. Não sei o que se passou com os tugas para terem construído uma ponte apenas num sentido, não deviam querem investir no futuro.
O raio da ponte é estreita, parece que pensavam em poupar ferro. Ainda hoje estive tempos e tempos e deu-me para pensar num fenómeno, o do para - arranca. Já repararam que quanto mais atrás se está numa fila maior é a distancia que temos do que está sortudamente a frente quando começarmos a andar? O carro que está a frente avança e o segundo carro segue-o, depois o terceiro, assim sucessivamente. Por norma nenhum carro arranca antes do que o precede. Por mais organizada que seja a fila do trânsito, há sempre umas fracções de segundo entre o movimento de dois carros consecutivos. Se somarmos estes tempos, os últimos carros da fila apenas arrancam bastante tempo depois dos primeiros.
N.S

O saldo de 10

A unitel, uma empresa relativamente nova e já com um volume histórico alargado, bem como uma história bem diferenciada dos seus serviços… É o que se passa com o saldo usualmente por nós usado, “o saldo de 10” por muitos assim conhecido, os normais 125 UTTs, mas afinal como é que as pessoas passaram a chamar ao saldo de 125 UTTs “o saldo de 10”?
Nada mais nada menos que o poder do dólar americano na nossa economia, ou seja, na altura em que foi fundada a líder do mercado angolano das telecomunicações (como fazem referencia no seu site, eu chamava-lhe monopolista, toda empresa é líder de mercado quando concorre consigo mesmo, sim porque a Movicel não é concorrente de forma alguma da Unitel) em Dezembro de 1998 o câmbio do kz face ao dólar era sensivelmente 90 kz / usd, portanto 10 usd custavam 900 kwanzas, e era nessa o valor que se pagava pelo saldo de 125 UTTs, pelo que ficou conhecido como o “saldo de 10”.
Com alterações cambiais mundiais desde 1998 até as datas de hoje, o dólar sofreu uma desvalorização acentuada, a nossa moeda ganhou força perante ao dólar, a proporção passou a ser 75 kz / usd. Essa actualização foi sentida em todos os sectores, menos nas telecomunicações, mais propriamente na Unitel, continuamos a pagar ao “salto de 10” os mesmos 900 kz. Porque será? Os UTTs não aumentaram, continuam os mesmos 125, as chamadas não são mais baratas… Afinal que é que mudou? Por mim mudavam os clientes, e passavam a chamar “Saldo de 12”.

N.S

terça-feira, 23 de setembro de 2008

THE POPE

After getting all of Pope Benedict's luggage loaded into the limo, and hedoesn't travel light, the driver notices that the Pope is still standing onthe kerb.
'Excuse me, Your Holiness,' says the driver, 'Would you please take yourseat so we can leave?' 'Well, to tell you the truth,' says the Pope, 'they never let me drive atthe Vatican, and I'd really like to drive today.'
'I'm sorry but I cannot let you do that. I'd lose my job! And what ifsomething should happen?' protests the driver, wishing he'd never gone towork that morning.
'There might be something extra in it for you,' says the Pope.
Reluctantly, the driver gets in the back as the Pope climbs in behind thewheel. The driver quickly regrets his decision when, after exiting theairport, the Pontiff floors it, accelerating the limo to 105 mph.
'Please slow down, Your Holiness!!!' pleads the worried driver, but thePope keeps the pedal to the metal until they hear sirens.
'Oh, dear God, I'm gonna lose my license,' moans the driver.
The Pope pulls over and rolls down the window as the cop the cop takes onelook at him, goes Back to his motorcycle, and gets on the radio.
'I need to talk to the Chief,' he says to the dispatcher.
The Chief gets on the radio and the cop tells him that he's stopped a limogoing a hundred and five.
'So bust him,' says the Chief.
'I don't think we want to do that - he's really important,' said the cop.
The Chief exclaimed, 'All the more reason!'
'No, I mean really important,' said the cop.
The Chief then asked, 'Who have you got there, the Mayor?'
Cop: 'Bigger.'
Chief: 'The Prime Minister?'
Cop: 'Bigger.'
'Well,' said the Chief, 'Who is it?'
Cop: 'I think it's God!'
Chief: 'What makes you think it's God?'
Cop: 'He's got the Pope as a chauffeur!'
N.S

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Diexim expresso – k “voe convosco”, comigo é que já não

O meu périplo de indignação para com a Diexim é uma historia um tanto quanto caricata. È frustrante perder-mos um voo por termos chegado atrasados, mas ainda é mais frustrante chegarmos uma hora antes da hora de partida e sermos informados que o voo já era, e se juntarmos a isto todo um leque de incompetência por parte desta organização…, bem… dá vontade de iniciar uma revolução.
Aproveitei comprar o meu bilhete no sábado, dia 20/09/2008 por volta das 13 horas, quando precisei de ir ao aeroporto doméstico de Luanda, tinha chegado aquela cidade um dia antes. Somos angolanos e parece que criamos o hábito de tentar cumprir sempre com o velho ditado “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”, um ditado que se ajusta na perfeição à nossa sociedade. No entanto, o meu bilhete (serial number 01924646), pago com os meus suados 100 dólares informava-me que devia estar as 10.30 no aeroporto para o check in e que a hora de partida do voo seria as 12.30, horário fixo da empresa para o voo de Luanda – Catumbela aos domingos, penso que há mais um voo manhã cedo mais não vem ao caso.
Depois de ter feito o check in, meia hora sensivelmente depois da hora de início do mesmo, fui despedir-me dos meus amigos que se encontravam a uns 50 metros de mim, se calhar nem tanto. Estive meia hora com eles e decidi ir para a sala de embarque, afinal já só faltavam 60 minutos para a partida do meu voo. Para o meu espanto fui informado que o mesmo já havia partido, bem, fiquei incrédulo perante tal facto, depois de algumas trocas de palavras com os bonecos mal mandados, que se encontram por detrás da cabine dessa desorganizada empresa, a fazerem caras de pessoas más – artificio comumente usado por quem quer esconder sua falta de conteúdo por trás da pose - não disseram palavra alguma a não ser a frase: “o senhor devia estar na sala de embarque”.
Fui dar a conhecer aos meus amigos (um grande abraço a esses dois grandes guerreiros, guerreiros esses que se viram livres, certamente, do pacifismo formatado a todos angolanos pela nossa sociedade) que não me tinha despachado. Estes, sem exitação decidiram entrar na minha luta, uma luta por um direito, direito de ser ouvido e respeitado como outro cidadão qualquer.
A verdade é que, quando se chega ao ponto de reagir aos acontecimentos dessa natureza com uma aceitação total e absoluta, estamos a ser desrespeitados porque queremos, porque somos impotentes a todo um sistema que se criou ao longo dos anos.
Voltando a questão fulcral da minha indignação, quero apenas deixar patente que essa empresa carece de uma gestão mais organizada a todos os níveis, principalmente de recursos humanos. Numa das trocas de palavras do meu amigos para com uma das funcionárias, esta, disse que ele se estava a comportar como um analfabeto. O que é isso? Reivindicar direitos agora é sinónimo de analfabetismo?
Nisso tudo, uma das funcionárias age por instinto e sai-se com uma frase mesmo ao seu nível, “Tomam lá o vosso dinheiro”, Meus amigos, será que eu deveria ter agredecido por ela ter sido generosa comigo?
Não tardou muito e felizmente a boa nova, chegaram dois agentes da autoridade. Há algumas instituições da justiça que funcionam e que se propõem a ajudar, de forma eficaz, rápida e clara, que conforto! Com todo o respeito, caro leitor… Não era o caso, a imponência era tal que mal conseguiram perceber o que se passava. Tentando criar soluções enquanto contava a minha epopeia à polícia, fizemos parecer uma contraproposta valida às minhas reivindicações de ressarcimentos que seria a remarcação da minha viagem para hoje dia 22 de Setembro de 2008 no primeiro voo das 6.30 da manhã.
Notam-se algumas mudanças nas empresas inseridas no mercado angolano, algumas estão de facto melhores, outras mantem-se num estado de estagnação… Esta, portanto a empresa em causa, parece ter tido uma grande mudança, deixou de atrasar os seus serviços e mostrar que podem ser mais rápidos do que o relógio, partindo mesmo antes de chegarem os clientes, clientes que num mercado normal seriam o grande sustento de companhias como esta, pelos vistos não é o que acontece, porque esta está pouco se lixando para o que serve, está-se lixando se fideliza ou não clientes, comportando-se como uma gestora de uma frota de táxis, como os nossos famosos “hiaces”, onde se senta quem chegou primeiro ou empurra com mais força, vai de pé quem chegou depois ou os mais fracos, estaciona, carrega e cá vai mais uma viagem.

Eu fiquei particularmente feliz ao sucedido, quem sabe se, começarmos a estimular mais pessoas a reclamar os seus direitos contra as companhias deficientes como esta, pode ser que essas companhias aprendam a dar mais valor e ter mais respeito para com os seus clientes, bem como criar um sentimento de compreensão no seio dos seus funcionários nos momentos em que as pessoas reclamarem contra eles.

By Nuno Santos