terça-feira, 12 de agosto de 2008

Charles Chaplin

Pensamos em demasia e sentimos bem pouco, mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

Biografia
Charles Spencer Chaplin nasceu no dia 16 de abril de 1889 às 20 horas, em um subúrbio de Londres. Sua mãe, Lili Harley, era atriz de comédia. Seu pai, também artista do music-hall, abandonou a família quando Charles ainda era pequeno. Um grave problema de laringite acabou com a carreira da jovem Lili Harley, obrigando Charles Chaplin a debutar artisticamente com apenas cinco anos de idade.
O teatro, muito freqüentado por soldados, não era propriamente um local "selectivo", mas foi onde o pequeno Chaplin pôde demonstrar pela primeira vez o seu grande talento para a interpretação.
Os primeiros anos da vida de Chaplin se passaram em orfanatos, e foi neles onde Chaplin encontrou todos os elementos que utilizaria mais tarde nos roteiros dos filmes que dirigiu e interpretou. Essa primeira etapa da sua vida não tinha o humor nem a ironia com a qual o cineasta sensibilizou o público do mundo inteiro.Felizmente, Chaplin acabou construindo a sua vida com a única coisa positiva que poderia ter herdado da sua família: a paixão pelo teatro. Graças a seu pai, comemorou o seu oitavo aniversário contratado por uma companhia de bailarinos chamada Eight Lancashire Lads. Pouco depois, a morte de seu pai e a internação da sua mãe em um sanatório marcariam a vida de Chaplin profundamente. Nessa época assinou seu primeiro contrato estável como ator, interpretando um mensageiro em uma versão de Sherlock Holmes. Com esse trabalho, melhorou sua situação financeira. Nesse mesmo ano conseguiu um emprego no Circo Casey, onde pôde desenvolver as suas habilidades cômicas. Já na primeira apresentação, conseguiu arrancar sonoras gargalhadas do público pela maneira desesperada com a qual recolhia as moedas atiradas à arena. O adolescente Chaplin conseguiu um lugar na companhia do acrobata Fred Karno, apresentado por seu irmão Sidney. Karno, que fazia sucesso com espetáculos de mímica, chegou a ter cinco companhias, apresentando-se em todas simultaneamente. Chaplin rapidamente superou o artista Harry Weldon, com quem dividia o número e, em 1909, teve a sua primeira temporada em Paris.


Pensamento
"Se tivesse acreditadona minha brincadeirade dizer verdades teriaouvido verdades queteimo em dizer brincando,falei muitas vezes como um palhaçomas jamais duvidei dasinceridade da platéiaque sorria."


Chegando em Paris, conheceu os favores das prostitutas, e a cidade onde os irmãos Lumiére, George Méliés e Max Linder fizeram nascer a magia do cinematógrafo. Anos mais tarde, Max Linder diria: "Chaplin teve a gentileza de me confessar que os meus filmes o levaram a fazer os seus próprios filmes. Chamou-me de mestre, mas fui eu que tive o prazer de aprender com ele". Naquela época, o mundo das imagens animadas ainda lutava para conseguir uma linguagem própria e um reconhecimento social.
Depois de outra turnê pelo norte da Inglaterra, Karno ascendeu Chaplin a primeiro ator das representações que a companhia faria nos Estados Unidos, em 1910. Toronto e Nova Iorque foram as primeiras paradas desta turnê, antes de prosseguir para o oeste. A Broadway não assimilou o humor inglês, mas Chaplin chamou a atenção de alguns jornais e de um jovem espectador, que nessa época trabalhava para o cinema; era Mack Sennett, que voltaria a encontrar Chaplin dois anos mais tarde, em uma nova turnê pelos Estados Unidos.
Enquanto estava na Filadélfia, em 1913, Chaplin recebeu um telegrama pedindo-lhe que fosse até um escritório no centro da Broadway. Ali funcionava a sede da Keystone Comedy Film Company, onde lhe ofereceram um salário de 150 dólares para que fizesse três filmes por semana. Depois de algumas negociações, Chaplin acabou aceitando o trabalho e, ao chegar em Los Angeles, reencontrou Mack Sennett, que seria seu novo chefe.
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5 comentários:

Anónimo disse...

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Charles Chaplin

Anónimo disse...

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

Anónimo disse...

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve...
A vida é muita para ser insignificante.

Charles Chaplin

Anónimo disse...

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.

Charles Chaplin

Anónimo disse...

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin