A balbúrdia começa a partir do momento em que a empreitada é levada a cabo por uma empresa subcontratada pela firma vencedora do «misterioso» concurso público, apresentada como propriedade do político Jeremias Dumbo Tchilelevika, primeiro secretário do MPLA e deputado pelo círculo de Benguela.
Detentor de um discurso que inclui, amiúde, a necessidade de uma «gestão participativa», o administrador de Benguela, Manuel Francisco, é o rosto mais visível do estardalhaço provocado pelo valor do projecto de reabilitação do chamado jardim do mercado «Heróis de Moncada», inaugurado por ocasião dos 392 anos da cidade, a 17 de Maio último, sobretudo quando em causa estiverem as críticas dirigidas ao executivo municipal.
Tivessem as acções projectadas passado pelo crivo de uma sociedade civil hoje bastante atónita, no que conformaria um indicador da tal gestão participativa, não seria «torrado» o montante de 1 milhão e 600 mil dólares norte-americanos. É certo que algumas intervenções (instalação de um jacto de água, brinquedos, cadeiras e a reabilitação do WC) fazem a alegria das crianças inocentes que para lá acorrem, mas a ideia de que o projecto absorveu o valor em referência não reúne consenso. Na verdade, nunca os custos de uma obra desenvolvida na «Ombaka» mereceram tantos reparos, com leigos e, inclusivamente, especialistas em matéria de construção a apresentarem pontos de vista que acabam por desembocar em desperdício de «jardins de dinheiro».
Fontes bem posicionadas confidenciaram ao A Capital que a balbúrdia começa a partir do momento em que a empreitada é levada a cabo pela ACT, empresa subcontratada pela firma vencedora do «misterioso» concurso público, apresentada como propriedade do político Jeremias Dumbo Tchilelevika, primeiro secretário do MPLA e deputado pelo círculo de Benguela. À semelhança do administrador municipal, Jeremias Dumbo, que discursou no acto de inauguração da «benfeitoria», passou ao largo da observação crítica dos vários segmentos da sociedade, como que esquecido do papel fiscalizador que deve nortear a acção de um parlamentar. Portanto, ninguém dá a cara em nome do respeito aos munícipes.
Ainda que se queira acreditar no que aos olhos da opinião pública parece uma autêntica anedota, a ninguém passa despercebido o financiamento de USD 1,6 milhões num jardim (sem desprimor para os esforços em prol do reencontro com o belo) quando, como facilmente se observa, o município sede da província vive momentos difíceis em termos de abastecimento de electricidade e água, necessitando, por outro lado, de melhorias no saneamento básico e na rede viária. Como se não bastasse, acontece paralelamente aos cortes no orçamento destinado a investimentos públicos, impostos, como tem vindo a ser noticiado, pelo «furacão crise mundial».
Tivessem as acções projectadas passado pelo crivo de uma sociedade civil hoje bastante atónita, no que conformaria um indicador da tal gestão participativa, não seria «torrado» o montante de 1 milhão e 600 mil dólares norte-americanos. É certo que algumas intervenções (instalação de um jacto de água, brinquedos, cadeiras e a reabilitação do WC) fazem a alegria das crianças inocentes que para lá acorrem, mas a ideia de que o projecto absorveu o valor em referência não reúne consenso. Na verdade, nunca os custos de uma obra desenvolvida na «Ombaka» mereceram tantos reparos, com leigos e, inclusivamente, especialistas em matéria de construção a apresentarem pontos de vista que acabam por desembocar em desperdício de «jardins de dinheiro».
Fontes bem posicionadas confidenciaram ao A Capital que a balbúrdia começa a partir do momento em que a empreitada é levada a cabo pela ACT, empresa subcontratada pela firma vencedora do «misterioso» concurso público, apresentada como propriedade do político Jeremias Dumbo Tchilelevika, primeiro secretário do MPLA e deputado pelo círculo de Benguela. À semelhança do administrador municipal, Jeremias Dumbo, que discursou no acto de inauguração da «benfeitoria», passou ao largo da observação crítica dos vários segmentos da sociedade, como que esquecido do papel fiscalizador que deve nortear a acção de um parlamentar. Portanto, ninguém dá a cara em nome do respeito aos munícipes.
Ainda que se queira acreditar no que aos olhos da opinião pública parece uma autêntica anedota, a ninguém passa despercebido o financiamento de USD 1,6 milhões num jardim (sem desprimor para os esforços em prol do reencontro com o belo) quando, como facilmente se observa, o município sede da província vive momentos difíceis em termos de abastecimento de electricidade e água, necessitando, por outro lado, de melhorias no saneamento básico e na rede viária. Como se não bastasse, acontece paralelamente aos cortes no orçamento destinado a investimentos públicos, impostos, como tem vindo a ser noticiado, pelo «furacão crise mundial».
Fonte: A Capital, 23 de Maio de 2009
1 comentário:
lamento pelo nosso jardim, tanto dinheiro nada feito.
espero que procuram agradar o pessoal.
e chato saber o que nada esta feito pelo jardim, isto e uma vergonha.
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