terça-feira, 31 de março de 2009

Negócios em Luanda

Os aviões que, saídos de Lisboa, pousam no aeroporto “4 de Fevereiro”, em Luanda, despejam constantemente médios e pequenos comerciantes em busca de negócios rápidos. Em Luanda, hoje, praticamente, pode comercializar-se um pouco de tudo, de muitíssimas coisas. E, como a necessidade, em qualquer parte, aguça o engenho, não há “negócios” que em Luanda se não façam. Mesmo assim, o tradicional comércio geral, com pequenas lojas, outrora espalhadas pela cidade, está longe de um regresso em força. Lojas de vestuário há algumas, sim. De porta aberta e no coração de Luanda. Abundam, isso sim, as lanchonetes. E os pequenos restaurantes. Como quer que seja, há uma grande distância ética entre os que fazem negócios a pensar, também, no que é importante para a nutrição e a saúde das pessoas, e os que simplesmente chegam a Luanda dispostos a sacudir a “árvore das patacas” da nova era. Sem, claro está, olharem a meios. Nesse aspecto, Luanda é um verdadeiro lodaçal.
N.S

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