Correm tempos em que a magia e o espectáculo passam quase inteiramente pelos pés dos atacantes e médios mais criativos. No entanto, e segundo reza a história do futebol, sempre houve figuras que nos marcaram pelas qualidades comprovadas em terrenos mais discretos. E discreto não significa menos importante, de todo, como o comprova Guillermo Ochoa, a mais recente coqueluche do futebol Mexicano.
Preud’homme, Kahn, Zoff, Buffon, Higuita, Goycoechea. Todos eles, em seu tempo, marcaram uma geração naquela que é uma das mais mágicas e adoradas posições num campo de futebol: a de guarda-redes. Independentemente da espectacularidade empregue a cada lance, o tempo veio-nos revelar como a arte de um bom guarda-redes consiste primordialmente na capacidade de manter a tranquilidade, a serenidade. E estes predicados permitem-nos ainda hoje distinguir o bom do sublime. Ochoa é precisamente isso: envolto no sangue-quente latino-americano, o guardião Mexicano de 22 anos mantém uma presença notável, e ultrapassa limites imaginários na defesa das suas redes.
Nascido à 22 anos em Guadalajara, Jalisco, Memo era ainda um rebento quando foi lançado às feras no Club America. Tinha apenas 17 anos, mas Leo Beenhakker não hesitou em escalá-lo para titular, isto perante a lesão do vetereno Adolfo Rios. Para imprensa e adeptos foi amor à primeira vista, e apesar da fogaz passagem de Ruggeri pelo comando da equipa - que relegou Ochoa para suplente - o guardião Mexicano rapidamente ganhou a sua posição na equipa, sendo no ano seguinte campeão do seu país. O percurso que vem desbravando encontra um paralelo evidente na Europa, no ‘merenge’ Iker Casillas: um enorme carácter, um forte espírito de equipa, e a ascensão natural a ícone da equipa.
Indiscutível no seu clube de sempre (com cerca de 150 partidas efectuadas até ao momento) e titularíssimo na selecção do seu país (onde já conta com 15 jogos), é natural a ambição de um “salto” para a Europa, onde é disputado o mais competitivo futebol do planeta. Aquele que é considerado unanimemente como o melhor guardião americano da actualidade tem certamente a sua marca a deixar na Europa. As competições sul-americanas são actualmente competitivas e bem disputadas, e a presença em provas como a Copa América, Taça Libertadores ou Jogos Olímpicos de Atenas fazem deste jovem jogador uma aposta segura.
Tecnicamente, Ochoa é espectacular a todos os níveis. Na baliza, tem a sobriedade de um veterano e a agilidade de um jovem. É particularmente forte no um contra um, e funciona por instinto para conseguir defesas a todos os níveis inacreditáveis. Os seus 1.86m são suficientes para as bolas mais compridas, e a sua bravura permite-lhe lutar por qualquer lance com o pensamento em vencê-lo.
Na América do Sul, Ochoa é um ícone e prova disso são os recentes anúncios publicitários para a Coca-Cola, ou o contrato conseguido com um famoso jogo de computador. No fundo, nada de anormal num mundo globalizado como o vivemos. O que é de facto de enaltecer é a maturidade deste jovem jogador, que com 22 anos continua os seus estudos na Universidade e não coloca sequer a hipótese de os interromper. A nomeação para a Bola de Ouro 2007 foi a sua primeira grande conquista; a segunda poderá estar seguramente para breve - AC Milan, Manchester Utd, entre outros, estão na fila da frente por mais um prodigioso jovem sul-americano em ascensão.
Preud’homme, Kahn, Zoff, Buffon, Higuita, Goycoechea. Todos eles, em seu tempo, marcaram uma geração naquela que é uma das mais mágicas e adoradas posições num campo de futebol: a de guarda-redes. Independentemente da espectacularidade empregue a cada lance, o tempo veio-nos revelar como a arte de um bom guarda-redes consiste primordialmente na capacidade de manter a tranquilidade, a serenidade. E estes predicados permitem-nos ainda hoje distinguir o bom do sublime. Ochoa é precisamente isso: envolto no sangue-quente latino-americano, o guardião Mexicano de 22 anos mantém uma presença notável, e ultrapassa limites imaginários na defesa das suas redes.
Nascido à 22 anos em Guadalajara, Jalisco, Memo era ainda um rebento quando foi lançado às feras no Club America. Tinha apenas 17 anos, mas Leo Beenhakker não hesitou em escalá-lo para titular, isto perante a lesão do vetereno Adolfo Rios. Para imprensa e adeptos foi amor à primeira vista, e apesar da fogaz passagem de Ruggeri pelo comando da equipa - que relegou Ochoa para suplente - o guardião Mexicano rapidamente ganhou a sua posição na equipa, sendo no ano seguinte campeão do seu país. O percurso que vem desbravando encontra um paralelo evidente na Europa, no ‘merenge’ Iker Casillas: um enorme carácter, um forte espírito de equipa, e a ascensão natural a ícone da equipa.
Indiscutível no seu clube de sempre (com cerca de 150 partidas efectuadas até ao momento) e titularíssimo na selecção do seu país (onde já conta com 15 jogos), é natural a ambição de um “salto” para a Europa, onde é disputado o mais competitivo futebol do planeta. Aquele que é considerado unanimemente como o melhor guardião americano da actualidade tem certamente a sua marca a deixar na Europa. As competições sul-americanas são actualmente competitivas e bem disputadas, e a presença em provas como a Copa América, Taça Libertadores ou Jogos Olímpicos de Atenas fazem deste jovem jogador uma aposta segura.
Tecnicamente, Ochoa é espectacular a todos os níveis. Na baliza, tem a sobriedade de um veterano e a agilidade de um jovem. É particularmente forte no um contra um, e funciona por instinto para conseguir defesas a todos os níveis inacreditáveis. Os seus 1.86m são suficientes para as bolas mais compridas, e a sua bravura permite-lhe lutar por qualquer lance com o pensamento em vencê-lo.
Na América do Sul, Ochoa é um ícone e prova disso são os recentes anúncios publicitários para a Coca-Cola, ou o contrato conseguido com um famoso jogo de computador. No fundo, nada de anormal num mundo globalizado como o vivemos. O que é de facto de enaltecer é a maturidade deste jovem jogador, que com 22 anos continua os seus estudos na Universidade e não coloca sequer a hipótese de os interromper. A nomeação para a Bola de Ouro 2007 foi a sua primeira grande conquista; a segunda poderá estar seguramente para breve - AC Milan, Manchester Utd, entre outros, estão na fila da frente por mais um prodigioso jovem sul-americano em ascensão.
by Rui Zamith
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