quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O ensino em angola - convite a reflexão‏ II

Caros Amigos, O ensino em Angola à muito que merece uma profunda e dinamica reflexão. Este tema vem mesmo a calhar e julgo que cada um de nós poderá dar a sua modesta opinião no sentido de se ultrapassar as dificuldades que enfrentamos a nível do nosso ensino. Todos os dias cada um de nós se depara com situações diferentes relacionado com a nossa actividade, com programas televisivos ou outra situação qualquer.
Em minha opinião deveria tudo começar de base, ou seja, criar-se estruturas de avaliação não corruptas que estabelecem critérios rigidos de avaliação dos colégios e escolas de públicas passando por uma clara e prudente avaliação dos docentes e alunos, exitinguindo todas as escolas que têm fins meramente lucrativos e não educativos, expulsando todos os professores que têm como objectivo o enrequecimento fácil e não educativo, criação de um sistema nacional de avaliação de alunos e escolas por docentes independentes à instituição a avaliar, criação de um sistema de avaliação de docentes por intermédio dos alunos, ou seja, o corpo docente ser avaliado pela classificação dos alunos e da instituição, criação de um sistema de subsídio de escolas públicas por meio de avaliação, ou seja, as escolas públicas serem melhores subvencionadas de acordo com a avaliação que lhes forem atribuidas de acordo com todos os critérios de avaliação considerados com rigor.
No âmbito do ensino superior, julgo que o Estado deverá criar mecanismo que fomentem a competitividade entre escolas públicas e privadas, ou seja, remunerar melhor os docentes universitários (Públicos) de acordo com o grau académico, experiencia em docência e artigos de investigação publicados anualmente; fomentar a investigação no ensino considerando que os docentes públicos deverão publicar as suas obras em revistas de especialidade internacionalmente aceites; criar um sistema único de ingresso ao ensino superior público e privado (Só vai para o ensino público quem for melhor); criar mecanismos de transmissão dos melhores quadros formados nas universidades públicas para ingresso imediato ao primeiro emprego; criar mais universidades públicas para permitir o acesso a todos que tenham capacidades para ingressar; criar bibliotecas com livros e obras de investigação permitindo o acesso de todos.
Penso que cada um de nós pode pôr o estado a prova e desafiá-lo a fazer com as melhores práticas só assim poderemos criar escolas de referência a nível mundial e deixaremos de importar cerebros como tem acontecido nos últimos anos.
MC
Francisco Figueira

Sem comentários: